Fanzines de banda desenhada no Algarve
Uma reflexão sobre as motivações dos jovens fãs nas décadas de 70 e 80
DOI:
https://doi.org/10.23882/cdig.240993Palabras clave:
fanzine, banda desenhada, cultura juvenilResumen
Desde os anos 30 do século XX que as publicações independentes e alternativas ganharam um espaço importante na intervenção cultural e partilha de experiências em torno de assuntos marginais à cultura dominante. Motivados pela divulgação entusiasta de temas como a ficção científica, a música, literatura ou a banda desenhada, grande número de publicações independentes tem surgido nos mais variados pontos do globo. Neste texto de reflexão, procurámos fazer uma panorâmica do desenvolvimento das publicações amadoras, comumente designadas por fanzines, procurando não só conhecer as suas motivações, mas também o contexto editorial onde se desenvolveram. Analisando o percurso particular de alguns fanzines de banda desenhada, existentes nos anos 70 e 80 do século passado na região do Algarve, Portugal, pretendemos discutir as condições e motivações deste tipo de edições independentes e a sua relação no contexto histórico da época.
Citas
Dinsdale, A. (1963). Chester F. Carlson, Inventor of Xerography-A biography. Photographic Science and Engineering, 7, (1-4). https://bit.ly/3q2luzs
Fernández, P. (2019, April 23). Como mudou Portugal desde a Revolução dos Cravos? Agência EFE. https://bit.ly/3HFtMmK
Gil, F. B. (2020, November 26). Retos editoriales en la era digital: una propuesta para construir una revista online. [Paper presentation]. Congreso Académico de Historietas y Cultura Geek, Universidad de Buenos Aires. http://hdl.handle.net/10400.1/17322
Godoy, A. S. (1995). Pesquisa qualitativa: tipos fundamentais. Revista de Administração de empresas, 35(3), 20-29. https://doi.org/10.1590/S0034-75901995000300004
HD/SF (n.d.). Fanzine. In Historical Dictionary of Science Fiction. https://sfdictionary.com/view/186
Lara Pacheco, C. G. (2000). Los fanzines como un recurso bibliográfico. [Tesina] Universidad Nacional Autónoma de México. http://eprints.rclis.org/6935/
Magalhães, H. (1993). O que é fanzine. São Paulo: Editora Brasiliense. https://bit.ly/3qLldAk
Magalhães, H. (2009). Fanzine: comunicação popular e resistência cultural, Visualidades, 7 (1), 100-115. https://doi.org/10.5216/vis.v7i1.18121
Magalhães, H. (2020). O rebuliço apaixonante dos fanzines. Marca de Fantasia. https://bit.ly/3pTBTGn
Mah (s. d.). Reprodutor a stencil. Museu de Angra, Açores. https://museu- angra.azores.gov.pt/vitrine/24/banner.html
Mainardi, P. (2007). The Invention of Comics. Nineteenth Century Art Worldwide, 6(1). https://bit.ly/3mVJxhB
Malico, S. M. P. B., & Felício, J. A. (2004). Contributo para a caracterização do mercado português da banda desenhada. Revista Portuguesa e Brasileira de Gestão, 3(3), 46–57. https://bit.ly/3t4a1l0
Renard, J. B. (1978). A Banda Desenhada. Editorial Presença.
Silva, R. H. (2007). O Zé Povinho de Rafael Bordalo Pinheiro: Uma iconologia de ambivalência. Revista do IHA, 3, (238-253). http://hdl.handle.net/10362/12545
Sousa, J. P. (2008). Uma história do jornalismo em Portugal até ao 25 de Abril de 1974. bocc.ubi.pt. https://bit.ly/3zniq47
Stone, O. (Director). (2006). World Trade Center [Film]. Paramount Pictures. STUTT, G. (2012, October 28). Ditto Technology: Implications for Learning.
ETEC540: Text, Technologies – Community Weblog. https://bit.ly/3JSMPvW
Tengarinha, J. (1989). História da Imprensa Periódica Portuguesa (2.ª Ed). Portugália.
Triggs, T. (2006). Scissors and Glue: Punk Fanzines and the Creation of a DIY Aesthetic. Journal of Design History, 19(1), 69-83. https://doi.org/10.1093/jdh/epk006
Vaz, G. (2014). A Lanterna Mágica, 1875. Hemeroteca Municipal de Lisboa https://bit.ly/32LYCLR
Yin, R. K. (2009). Case study research: Design and methods (Vol. 5). Sage.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Francisco Baptista Gil
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.